2017

-

infosecurity-magazine.com, Davide Fernandes

Cibersegurança: Cibercrime agora Conduzido por Quatro Grupos Distintos

A nova geração de cibercriminosos assemelha-se às organizações tradicionais da máfia, não apenas na coordenação profissional, mas também na sua disposição para intimidar e paralisar as vítimas.

Um novo relatório da Malwarebytes sobre cibersegurança e entitulado “The New Mafia: Gangs ands Vigilantes” determina que existem quatro grupos distintos de cibercriminosos: gangues tradicionais, hackers patrocinados por algum governo, hackers ideológicos e hackers de contrato. O relatório refere que a entrada de novos participantes transformou o cibercrime de atos isolados e individualizados em práticas invasivas e agressivas comandadas por grupos distintos de indivíduos.

“Semelhante aos gangues que dominaram grandes cidades como Nova York na década de 1930, estes novos participantes foram atraídos pelo poder e dinheiro. Da mesma forma, estes novos rostos do cibercrime recorrem cada vez mais à intimidação para alcançar os seus objetivos. À semelhança dos mafiosos que entravam num negócio e fazer exigências, os cibercriminosos estão a assumir o controlo de computadores e informações pessoais sensíveis para ameaçar as vítimas “.

O relatório da Malwarebytes demonstra também que o número de ataques registados nos primeiros 10 meses de 2017 superou o total de ataques ocorridos em 2016.

“O número médio de ataques mensais também aumentou 23% em 2017”, disse o relatório. “O próprio ano de 2016 viu um aumento impressionante no cibercrime dirigido a negócios, com um aumento de 96% nos ataques em relação ao ano anterior”.

O relatório sugere que as empresas e os consumidores lutem por atuarem como “justiceiros” através de uma maior consciencialização coletiva, partilha de conhecimento e proatividade.

Numa entrevista à Infosecurity, Marcin Kleczynski, CEO da Malwarebytes, refere: ” O jogo mudou para a espionagem corporativa, e é indetectável neste momento. Kleczynski disse que os ciber-ataques mais prejudiciais às empresas são os que não são detectados por longos períodos de tempo. “Apesar de ocorrências de alto perfil ao longo do último ano, este relatório mostra que muitos executivos de empresas podem ainda ter algumas lacunas de conhecimento a preencher. Brevemente os CEO’s não teram outra escolha senão passar a considerar o cibercrime não como uma mera questão de tecnologia mas como um aspeto crítico do negócio “.

Atenção, o seu browser está desactualizado.
Para ter uma boa experiência de navegação recomendamos que utilize uma versão actualizada do Chrome, Firefox, Safari, Opera ou Internet Explorer.