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The Verge
Se observarmos o exemplo da casa inteligente percebemos que é um sonho antigo que começou com a ativação da televisão, música e luz apenas com a voz e acaba no super-escritório de casa recheado com todas as tecnologias de última geração, que hoje estão incorporadas em todos estes dispositivos: o computador pessoal, smartphone ou até o tablet.
Este sonho tem passado por diversas gerações e acabou por ser absorvida na nossa cultura. Quem não se recorda dos desenhos animados Jetsons que definiu os parâmetros de como uma casa no futuro deveria ser e que nos trouxe as videochamadas, assistentes robotizadas e o combustível alternativo.
Até mesmo a Disney apresentou a sua versão da casa do futuro na década de 60 como uma atração no parque de diversões Tomorrowland e que só foi possível ser concluída com o esforço colaborativo de engenheiros do MIT.
Hoje vemos todos esses sonhos e previsões tornados realidade sendo que a tecnologia evoluiu de forma exponencial e já está presente nas nossas casas, permitindo controlar todo e qualquer objeto que tenha uma ligação à internet enquanto se está de férias no outro lado do mundo.
Imagine que tem de sair de casa à pressa para aproveitar um fim de semana prolongado. Como estas férias foram combinadas em cima da hora, enquanto faz a mala e dá os últimos mimos aos seus cães, pede à Alexa um uber para chegar a tempo ao aeroporto.
Assim que chega, percebe que não se lembra se desligou as luzes e rapidamente pega no seu telemóvel, abre a aplicação e clica no botão off para as apagar.
Enquanto está à espera recebe uma notificação do seu sistema de videovigilância que alguém está à sua porta. Consegue ver em tempo real que é o seu amigo que vai cuidar dos seus animais durante as férias e, com um clique no smartphone abre-lhe a porta instantaneamente.
Assim que aterra, a primeira coisa que faz é tirar o telemóvel do modo de avião e recebe logo uma notificação da assistente virtual a informar que o seu transporte para o hotel já está disponível e que para o conduzir só tem de estar junto ao carro e clicar para o desbloquear.
Ainda no primeiro dia de férias apetece-lhe aproveitar o por do sol com um passeio à beira da praia e assim que molha os pés na água morna lembra-se de quão os seus cães gostariam de estar ali. Para matar as saudades, dá-lhes uns biscoitos através de um dispensador próprio ligado à Wi-Fi e que tem webcam incorporado.
Antes de ir jantar nessa noite tem a curiosidade de ver qual foi o lucro gerado na sua ausência porque não consegue desligar-se da sua empresa enquanto está de férias. E apenas com um comando de voz pede à aplicação da Alexa
A “ligação das coisas à internet” foi pensada e adaptada às necessidades daqueles que as utilizam, trazendo comodidade e facilidade à nossa vida, porque sem as pessoas, as coisas não importam.
A ROOX acredita que a IoT é uma forma de humanizar a tecnologia e de potencializar os seus negócios mas deve ser sobretudo capaz de melhorar a qualidade da sua vida.
Seja bem-vindo ao futuro e Boas Férias!
Fonte: The Verge