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Todos os anos é noticiada a lista do top 25 das passwords mais comuns, como por exemplo, “password”, “123456”, “qwerty” ou “qazwsx”. Esta lista é o espelho das más práticas de segurança que depois são levadas para as empresas através do colaborador que utiliza as mesmas passwords para proteger as suas contas (banco, email e redes socais) na sua vida pessoal e no trabalho, podendo comprometer a segurança em ambas.
Mas não são apenas os colaboradores que podem comprometer a segurança na sua empresa. Segundo um estudo, 25% das pessoas, incluindo quadros superiores das empresas, têm por habito clicar em hiperligações sem verificar se estas o irão levar ou não para o site esperado. Aliás 18% dos gestores de TI nas empresas admitiram que ainda utilizam papel e caneta para guardar e monitorizar os acessos dos superutilizadores e das suas passwords. Através destas práticas entende-se que a maioria das empresas e dos seus colaboradores não estão a implementar as regras básicas dos processos de segurança.
Este comportamento ignora possíveis sinais de perigo e perpetua a pouca evolução dos hábitos da cibersegurança. Exemplo disso é a importância da conveniência na utilização das tecnologias da informação que muitas vezes não permite a evolução na segurança.
Estes hábitos são possivelmente um sintoma hierárquico, visto que, os líderes das empresas que passam o sentimento de ceticismo quando se fala sobre possíveis ataques ou risco de segurança de certas tecnologias.
No entanto, começa a existir uma preocupação crescente em Portugal em implementar novos hábitos de segurança para contrariar este tipo de comportamento de risco, como por exemplo as passwords biométricas que combinam a facilidade de acesso e a segurança. Existem outras formas mais eficazes e escaláveis que podem ser utilizadas na rotina da empresa, através do reforço e promoção de boas decisões que os colaboradores tomam na internet, bem como a sua vigilância ativa que permita identificar possíveis ameaças no escritório.
A formação também é fundamental para desenvolver uma cultura interna que acompanha as evoluções tecnológicas como forma preventiva e não reativa. Isto porque os hackers trabalham todo o ano para apanhar as empresas desprevenidas. Se as ameaças e os riscos estão em constante inovação não faz sentido a sua empresa ficar para trás e ser um alvo fácil.
Para além destas sugestões cada empresa tem de fazer uma avalização do que já foi implementado e das possíveis áreas que podem ser uma porta de entrada para os hackers. Se ainda tiver dúvidas de como melhorar a segurança na sua empresa pode consultar o plano detalhado da ROOX, que pode ser personalizado de acordo com as suas necessidades ou entrar diretamente em contacto connosco para tirar todos os benefícios da segurança da sua informação.
Fonte: Helpnet